Na Convenção Farma & Farma, CFF apresenta panorama dos serviços de vacinação prestados por farmacêuticos no Brasil

O papel do farmacêutico na vacinação é tema de palestra apresentada nesta sexta-feira, dia 25/10, pela assessora da Presidência da CFF, Josélia Frade, juntamente com o diretor de relacionamento com parceiros estrategicos da IQVIA, Alexandre Santos, que palestrou sobre oportunidades do varejo farmaceutico, na Convenção da Farma & Farma, realizada de 24 a 27 de outubro, em Cabo de Santo Agostinho (PE). O CFF foi convidado para ministrar essa palestra após apresentar o cenário dos serviços de vacinação no Brasil, no Congresso Mundial de Farmácia e Ciências Farmacêuticas da Federação Farmacêutica Internacional (FIP), que ocorreu de 22 a 26 de setembro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

A palestrante explica que acrescentou a esses dados, informações sobre a audiência pública que participou no último dia 10, na Câmara dos Deputados, quando representantes de diversas entidades ligadas à saúde pública debateram alternativas de aquisições e abastecimento de vacinas.

Em sua apresentação, Josélia detalhou exemplos de experiências da implantação desse serviço em farmácias e clínicas. Ela também abordou o modo como tem se dado os processos de formação e a comunicação com a sociedade. "Acredito que tenha conseguido mostrar que os farmacêuticos brasileiros têm sido parte da solução nessa questão da cobertura vacinal", diz a farmacêutica.

Por meio de um levantamento realizado sobre os serviços pioneiros no país, o CFF identificou a existência de, pelo menos, 12 clínicas de vacinação de propriedade de farmacêuticos e a implantação do serviço em 94 farmácias. Dentre os dados reunidos, observou-se que, no primeiro trimestre de 2019, as redes de farmácia associadas a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) administraram 18.218 doses (200 doses/dia) e, como ferramenta, têm utilizado o software Clinicar para registro dos atendimentos.

As principais vacinas administradas foram Influenza (57.75%) e a Meningococica B (24.04%). Os registros do Clinicar apontam, ainda, que os farmacêuticos só não vacinaram 290 pessoas, por identificaram, durante a anmenese, que eles apresentavam alguma contraindicação. "Acredito que somente tivemos essa experiência para compartilhar porque, nos últimos anos, a profissão teve uma liderança forte e estratégias priorizadas bem definidas, em sinergia com outras entidades", finalizou Josélia.

Fonte de texto: Conselho Federal de Farmácia