O propofol foi introduzido na prática clínica em 1977 para uso exclusivo em anestesia como agente indutor por via venosa. O rápido despertar dos pacientes mesmo após infusões prolongadas chamou a atenção dos pesquisadores para outros usos fora da anestesia. Com o passar dos anos o fármaco foi tomando o lugar dos barbitúricos para sedar pacientes submetidos à ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva, com a vantagem de conferir proteção encefálica aos pacientes hemodinamicamente instáveis.

O propofol é um agente anestésico geral adequado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos em adultos e crianças a partir dos 3 anos de idade. Pode também ser utilizado para sedação de pacientes de UTI que estejam sendo ventilados. Pode ser usado para manutenção de anestesia em conjunto com outros agentes, tais como, opioides e anestésicos inalatórios; como coadjuvante de anestésicos locais para sedação ou amnésia. É também usado em procedimentos que não exigem analgesia, como endoscopia.

Essa droga é utilizada em associação à anestesia espinhal, peridural, com a medicação pré-anestésica comumente utilizada, com bloqueadores neuromusculares, agentes inalatórios e analgésicos e não apresentou nenhuma incompatibilidade farmacológica. Podem ser necessárias doses menores de Propofol quando a anestesia geral é usada em associação a técnicas anestésicas regionais.

Fonte: Portal Educação