A presidente da FH Foundation, a americana Katherine Wilemon, que difundiu o conhecimento sobre a hipercolesterolemia familiar nos Estados Unidos e também na Europa, estará em junho no Brasil, quando fará uma palestra, dia 6 de junho, no I Encontro de Pacientes Portadores de Hipercolesterolemia Familiar, no Hotel Transamérica, em São Paulo. Katherine vai falar sobre o trabalho que vem realizando nos Estados Unidos e fará ainda uma aliança com a AHF (Associação de Pacientes com Hipercolesterolemia Familiar) do Brasil, entidade fundada em maio do ano passado por André Luís Pereira.

Katherine, que sofreu um infarto aos 38 anos, quando descobriu que tinha a doença, destaca que nos EUA existem atualmente 650 mil pessoas diagnosticadas, o que ainda representa apenas 10% dos casos. No Brasil, segundo o presidente da AHF www.ahfcolesterol.org, a situação é pior: estima-se cerca de 1 milhão de pessoas com hipercolesterolemia familiar e dessas só 1% é diagnosticada. A expectativa é que até 150 pessoas, incluindo pacientes, profissionais de saúde e público em geral compareçam ao evento, que será gratuito, mas com entradas limitadas.

Assim, os interessados devem se inscrever diretamente no site da entidade, ahfcolesterol, lançado em janeiro último e que tem o apoio da indústria farmacêutica, em especial da Torrent do Brasil torrent.. O site é ágil e funcional, inspirado em outros já existentes, como o da Hipercol Brasil e FH Foundation.

Fator genético – Segundo a cardiologista Tania Martinez, que faz parte do Conselho Científico da AHF do Brasil e uma das pioneiras no estudo da doença no nosso País, a Hipercolesterolemia Familiar (HF) é resultado de uma alteração genética que causa altos níveis de LDL, ou mau colesterol, e costuma atingir quase todos os membros da família.

Os sintomas são silenciosos, mas a cada 200 pessoas uma tem a doença que pode causar infarto, derrame e aterosclerose. O risco de pais, irmãos e filhos de um paciente herdarem o problema é de 50%. A especialista recomenda que os médicos indiquem o site da AHF para seus pacientes e familiares, e que os profissionais de saúde façam parte do cadastro de médicos que atendam esta doença pois além de artigos técnicos, contém depoimentos importantes, mostrando que milhares de pessoas enfrentam o problema e convivem com a doença com segurança.

Fonte: AHF do Brasil