De acordo com cientistas ingleses, depois de parar de fumar e reduzir a obesidade, tomar uma aspirina por dia durante 10 anos pode ser a coisa mais importante que nós podemos fazer para reduzir a probabilidade de desenvolvimento de câncer na população.

A aspirina, que já é utilizada por muitas pessoas para prevenir ataques cardíaco e derrames cerebrais, também tem mostrado que reduz o risco de vários tipos de câncer, principalmente os ligados ao sistema digestivo, como câncer de intestino, câncer de estômago e câncer de esôfago. Porém, ainda não é recomendada para pessoas saudáveis como forma de prevenção de câncer, por causa dos efeitos colaterais, podendo gerar sangramento estomacal e úlceras.

Em um novo estudo, cientistas da Universidade Queen Mary, na Inglaterra, disseram que se pessoas entre 50 e 65 anos de idade passassem a tomar uma aspirina diária durante 10 anos, seria possível diminuir em 40% o número de mortes por câncer de intestino, 50% por câncer de esôfago e 35% por câncer de estomago. A pesquisa mostra que cerca de 7.000 vidas seriam salvas por ano, no Reino Unido, mas em contra partida, o número de mortes causadas pelos efeitos colaterais da aspirina chegaria a cerca de 900 pessoas por ano.

A pesquisa ainda está em andamento, para saber quais pessoas estariam mais sujeitas aos efeito colaterais do remédio. Fumantes, pessoas que estejam recebendo drogas no sangue e pessoas que carregam a bactéria Helicobacter pylori são, provavelmente, as com maiores riscos.

Fonte: Diário da Manhã