Segundo pesquisa, um terço dos homens no Brasil faz uso de algum tipo de estimulante sexual, e entre esses, 62% tomam a medicação sem orientação médica, ou seja, de modo irresponsável.

O Ministério da Saúde afirmou que quase 60 mil internações por automedicação foram registradas no Brasil entre 2009 e 2014, e entre os homens dentro desse grupo, 10% fazem uso recreativo de estimulantes sexuais, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, lidera o ranking das capitais onde o uso recreativo do Viagra, entre outros estimulantes, é maior.

O desejo de melhorar o desempenho sexual, o medo de falhar na "hora H" e a curiosidade são os motivos que levam ao uso irresponsável dos estimulantes sexuais, mas o que muitos não sabem é que, se o homem já é saudável, o consumo do medicamento não mudará seu desempenho para melhor.

Esses medicamentos funcionam através do aumento dos níveis de óxido nítrico no organismo no usuário, fazendo com que os vasos sanguíneos do pênis se dilatem e aumentando o fluxo sanguíneo no local, fazendo com que a ereção aconteça após algum tipo de estímulo sexual.

Dentre os males causados pelo uso inadequado dos estimulantes sexuais, podemos citar dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias, visão dupla e, em casos mais graves, até cegueira e morte. Esses medicamentos não são indicados também para pacientes que possuem qualquer tipo de doença cardíaca, já que eles são vasodilatadores.

Além do que já foi citado, o uso frequente dos estimulantes sexuais pode causar dependência psicológica, pois o homem passa a supervalorizar o medicamento, relacionando o seu desempenho sexual ao uso do remédio. Tal fato pode gerar ansiedade em alto grau, fazendo com que o homem se sinta com medo de não ter relações sexuais satisfatórias, e não conseguir satisfazer também sua parceira, a menos que faça uso do remédio.


Na verdade, o mais indicado para melhorar o desempenho sexual daqueles que não têm disfunções sérias é a prática de atividades físicas, que proporcionam melhor condicionamento físico, melhoram a circulação sanguínea e aumenta a resistência física.


Fontes de conteúdo: Veja, O Globo, Terra

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