A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe conseguiu alcançar 88,8% do público alvo que continha como meta 90%. Os idosos foram os que tiveram maior desempenho dentro dos grupos prioritários, marcando 119,29%. Foram distribuídas 79,9 milhões de doses da vacina entre os estados e municípios brasileiros. Desse total, 77,28% foram aplicadas.


O Ministério da Saúde recomendou que os estados e municípios estendessem o tempo de vacinação para a população em geral até quando durarem os estoques da vacina, excedentes da campanha. O objetivo da decisão tomada foi para evitar o desperdício de doses nas localidades que não alcançaram a meta de imunização no público-alvo, que continua sendo prioritário.

Apesar da alta porcentagem alcançada do público alvo cerca de 17 milhões de pessoas do público-prioritário não buscaram os postos de vacinação, no entanto, ainda podem se vacinar. A campanha Nacional encerrada no dia 30 de junho, foi exclusiva para: idosos; trabalhadores da saúde; membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais; povos indígenas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; pessoas com deficiência; professores; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; puérperas e pessoas de 55 a 59 anos de idade.

Dentre os grupos prioritários, além dos idosos, os trabalhadores da área da saúde ultrapassaram 100%, alcançando 114,50% do grupo vacinado. Enquanto isso, o grupo com menor cobertura vacinal é o das pessoas entre 55 a 59 anos que tiveram apenas 55,86% de imunização; as gestantes, com cobertura vacinal de 60,91%; seguidas das crianças até cinco anos de idade, com 61,60%; professores das escolas públicas e particulares, com 68,56% do público vacinado.

A vacina é importante para reduzir complicações e óbitos por influenza. Com a imunização o indivíduo se protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença e óbitos. Ela não tem eficácia contra o coronavírus, mas, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a Covid-19, já que os sintomas são parecidos. Além disso, ajuda a diminuir a procura por serviços de saúde evitando também aglomeração nos postos.


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Fonte: Ministério da Saúde

Imagem: Freepik